quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Caloi Crack

Quem pedala a pelo menos uns 15 anos já ouviu falar na famosa caloi crack.
Ela chamava assim devido a sua pintura "craquelada" o que foi uma grande novidade na época!
O seu quadro é conhecido como triple triangle, pois os seat stays são soldados direto no Top Tube e não no seat tube como são a maioria dos quadros. Este desenho foi inicialmente implantado pela GT e, reza uma lenda, que ela chegou até a processar a caloi pela cópia da idéia!
Foi nessa bike que um conhecido, Jarbas, foi de São Paulo até o Alaska (isso mesmo...A L A S K A)... precisou fazer algumas soldas no meio do caminho, mas chegou lá! Conheci um cara que pedalava horrores nela, muito mais que a galera que usava cromo ou alumínio... isso em meados de 1998. Como as marchas eram muito pesadas, ele fazia todas as subidas em pé, atropelando cannondales e treks.... :)
Isso só prova que a bike ajuda muito, mas são as pernas que fazem a real diferença!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Trecho Técnico

Este sábado levei dois bikers para conhecer a trilha do Observatório + Bocaina!
É ótimo ir lá com alguém que não conhece a trilha e ouvir as exclamações na primeira descida altamente técnica que a trilha proporciona! Muitas quedas (sem gravidade) e muitas risadas depois, fechamos a trilha sem nenhum problema!
A novidade foi a Bike Titus Elguapo (http://dev.titusti.com/), uma bike full bem leve e com geometria diferente! A bike não é conhecida no Brasil, mas é bem cotada lá fora! É uma opção para quem quer uma bike bacana e não topa pagar etiqueta!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Perdidos mais perdidos

Por falta de quórum, não tivemos pedal sábado. Então fomos nós, domingo, fazer o BMX Perdidos!
O visual bacana de sempre, pois o lugar é muito lindo e cheio de singles!


É claro que demos uma inventada e resolvemos seguir outra trilha... e aí nos perdemos novamente. Tivemos que subir um barranco com a bike nas costas... padrão Eslovênia... rs Achei um pé de limão cravo que só descobrir que era limão cravo depois de colocar um gomo inteiro na boca!!!!
Depois de uma descida extremamente íngreme....
um biker resolveu verificar a densidade do solo... ainda bem que não foi nada muito sério.
Segue aí o primeiro video editado (ainda muito amador) ao som de Piratas do Caribe! Depois posto um video da queda com zoom! (assim que eu descobrir como fazer isso)... Coloquem pelo menos em 480p!

E com um pouco de pele a menos, fechamos o pedal.Segue a trilha no EveryTrail

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Fotografia Macro

Pra variar um pouco o assunto, segue uma foto macro que tirei recentemente!

A fotografia macro é uma arte e consegue trazer aos olhos riquezas de detalhes que nos passam despercebidos no dia a dia devido ao seu tamanho. Normalmente ela é feita com cameras com lentes especiais e tripé. Em geral um equipamento caro! Mas esta foto foi tirada com uma panasonic TZ50 em sua função macro, o que prova que o olhar é 90% da fotografia. A maioria das máquinas compactas possuem essa função (normalmente ilustrada por uma tulipa) mas poucas pessoas sequer sabem que ela existe!

Neste site existem fotos incríveis! Olhares

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cadastro de Bikes Roubadas

Turma, tem um site que está cadastrando as bikes roubadas em todo o Brasil. É o www.bicicletasroubadas.com.br
A recuperação é difícil, mas não impossível. Então, caso isso aconteça é sempre importante que um boletim de ocorrência seja feito, pois o governo (em tese) atua baseado em dados e estatísticas e quando não relatamos uma ocorrência, isso não vira dado deixando a polícia com uma falsa sensação de que nada errado está acontecendo.
Registrar no site também é importante para que as lojas que o acompanham saibam da bike roubada! Divulguem!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Trilha da Petrobrás

Este sábado dia 10/09, fizemos a famosa "Descida da Petrobrás" com uma variante de 10 km a mais que é pegando a Estrada da Limeira. Antes de começar o post, vamos esclarecer uma coisa... "Descida da Petrobrás" é o caramba!!! quem batizou de "Descida" só pode ter feito ela de carro ou de moto. De bike é que não foi!
A trilha tem tanta subida íngreme no meio que não se percebe que se desce mais que se sobe. Então estou rebatizando para "Trilha da Petrobrás" e não se fala mais nisso!
A prova é que o total climb da trilha foi de 1927 m, ou seja, 1000 m exatamente a mais que o recorde do grupo!
Fiz muitos videos e estes farei edição antes de postar. Como isso vai demorar, aguardem!
Alguns dados da trilha:
  • Distância Total: 85,61 km
  • Pondo de saída: Igreja Matriz de Salesópolis
  • Ponto de Chegada: Cruzamento da Rodovia Rio Santos com a Av Dario Leite Carrijo
  • Média: 12,1 km/h
  • Tempo total do percurso: 9h20 (contando as paradas)
  • Tempo Rodando: 7h00
Fretamos uma Van e saímos de Campinas por volta das 7h00. O ideal é sair um pouco mais cedo (certo Filó?), pois a trilha é técnica e nas descidas não dá pra deslanchar como imaginávamos!
Na bagagem comida (no meu caso para uns 3 dias... rs), lanterna, câmara, remendo, bomba (de ar), água (3 litros são pouco, precisei reabastecer) e ferramentas!
Claro que é importante dar uma boa forrada antes de começar o pedal!
E como a viagem até Salesópolis foi "dura" e "cansativa", outra forrada na padaria do centro!!!
Com todo mundo bem alimentado, e agora paramentados, saímos para o início da trilha por volta das 9h30, um erro... o ideal é começar às 8h00 (ceeerto Filó?)
Nós seguimos o Guia de Trilhas 3, do Guilherme Cavallari e aqui vai a primeira crítica... lado direito da igreja é da igreja mesmo ou o seu lado direito olhando para ela? Não estava tão claro no guia e graças a uma pessoa local, não começamos de cara indo pro lado errado... eheheh
Um pequeno trecho de asfalto e finalmente entramos na estrada da Petrobrás!

Os primeiros 25 km de trilha é praticamente subida... nada muito íngreme, mas o tempo todo fazendo esforço. O visual compensa e realmente é lindo!


Contrariando todas as previsões do tempo, o dia estava maravilhoso! Perfeito para o pedal. O sol não estava tão quente, a umidade estava boa e pouquíssimo vento contra! Não ficamos elogiando muito para não mudar, mas estava todo mundo feliz. O clima tempo errou feio e nós muito agradecidos por isso! :)
Com quase 25 km resolvemos dar outra forradinha! E lá fui obrigado a ouvir que 5 sanduiches eram demais!!! rs
As referências do guia estavam perfeitas. Com um odômetro bem regulado, encontramos todos os pontos sem problema nenhum!
Chegamos à Serra do mar...

e aos 26 km, ao ponto mais famoso da trilha. A Pedra do Mirante!


E como é alto lá!

Continuamos seguindo a trilha, que cá pra nós, não é trilha coisa nenhuma... é um estradão... com trechos de terra batida, trechos de pedras soltas e perigosíssimas e trecho com pedras grandes padrão Bocaina, que exige bastante perícia!
Derrepente o tempo mudou. Por volta do km 45 mais ou menos, já dava pra sentir um ar frio nas decidas! O medo de chuva fez a diversão se tornar preocupante, pois pelas nossas contas, íamos chegar no limite da luz!
Virando uma curva, nos deparamos com a neblina que chegava rapidamente!
O visual lindo de Maresias tão prometido pelo guia foi pro espaço! A névoa densa e húmida cobria boa parte da vegetação e já entrava pela estrada!

Já era quase 1h da tarde e chegamos ao ponto combinado para o almoço e reposição de água!

 Uma cachoeira muito bonita que estava com pouca água devido ao tempo seco e a falta de chuva. As marcas laterais mostravam que ali a parada deve ser forte em épocas de altos índices pluviométricos! Tinha cara de que a água cobria tudo!
Com o cenário bacana, nos deixamos levar e ficamos mais do que devíamos comendo e contemplando a natureza!
Hora de ir. Repusemos a água, 5 gotas de cloro para cada litro e uma rezada pra não pegar nenhuma doença. Voltamos ao pedal!

Logo depois chegamos à Petrobrás...
Mais lugares legais, mas com fotos menos bacanas devido a falta de luz...

Achamos vários pontos de free ride... uma pena não termos tempo para explorar, pois a luz estava acabando e tínhamos que correr!
Aí a neblina veio com tudo!

No KM 58 mais ou menos, resolvemos entrar na estrada da Limeira, mesmo conscientes de que iríamos chegar no escuro, a maioria votou por conhecer essa estrada tão bonita que o guia de trilhas relatou... foram 10 km a mais no percurso total!
Só que a estrada da Limeira possui 26 km! E que 26 km! :P
Logo de cara um trecho de subida quase, como diria o Magri,  "impedalável" e uma série de subidas muito íngremes e com pedras soltas tiraram o humor de todo mundo. Um biker até caiu (nada grave) derrapando, pena que a câmera não estava ligada... rs!
Aqui vem a segunda crítica ao guia de trilhas! Só com gráfico de altimetria não conseguimos visualizar tantas subidas e era preciso dar um pouco mais de detalhes sobre este trecho! Ele é muito duro! Tínhamos no nosso grupo, bikers experientes e acostumados com pedais de mais de 70 km, e mesmo estes acharam o percurso complicado!
As descidas eram quase sempre tão inclinadas e cheias de pedras que não conseguíamos fazer a bike render. Pegamos um trecho com declive tão acentuado e tão longo, que as pastilhas quase foram embora! O cheiro de "lona queimada" era insuportável. Meu disco chegou a ficar dourado do calor!
Uma specialized ficou sem freio devido à temperatura! Até daria pra se pensar que se fosse V-brake era melhor... mas nem isso! a força que era preciso fazer nos manetes acabava com qualquer pulso, isso sem contar o barro nos aros, destroçando sapatas e rodas!
Estávamos com um biker bem debilitado e todos os outros bem preocupados com ele e com a falta de luz!
Depois dessa última foto acima, um pneu furou e a luz acabou completamente! Dos 5 bikers, só 3 tinham lanternas e aí nosso rendimento diminuiu ainda mais! Levamos quase 3 horas para percorrer os 26 km da estrada da Limeira até São Sebastião. Em um breu total, viramos uma curva e avistamos a cidade pela primeira vez. Foi um alívio!
O último trecho era bem técnico e com o escuro rolou um chão bem legal meu... também sem registro! :)
Nesse ponto fizemos as devidas ligações para tranquilizar a família e avisar ao nosso motorista que a gente estava vivo! 
Enfim chegamos à Av Dario Leite Carrijo e uma informação importante que faltou no Guia de Trilhas 3... a gente sai na altura do número 2600 da Avenida!
Mais 4 km de asfalto e avistamos a nossa van... UFA!!!!!
Depois de tudo organizado, todo mundo tomado banho de gato na pia do banheiro da pizzaria, fomos procurar um bom restaurante para a desforra!
Achamos a Toca da Garoupa na Rua Paraná, 21 em Caraguatatuba! recomendadíssimo! Atendimento VIP, comida excelente... preço mais ou menos!!!
Olha a caldeirada que linda!

Chegamos em Campinas 1h30 da manhã! Moídos, mas felizes e prontos para outra!

Olha ela aí no EveryTrail! Cliquem que dá pra ver melhor!

Mais detalhes dela no Wikiloc: