quinta-feira, 26 de abril de 2012

Castelhanos, Ilhabela - SP

Um biker do nosso grupo resolveu encarar Castelhanos a duas semanas. Para aumentar a dificuldade, ele foi sozinho. Tarefa bem arriscada dado o nível de esforço da trilha e o perfil técnico! Realmente não recomendo tal façanha. Mas, agora que deu tudo certo, seguem as fotos e os detalhes técnicos!
 
Aí em baixo um alerta especial para a turma que vai fazer essa trilha... é tudo por sua conta e risco... rs

A trilha em si tem 40 km... mais o trajeto hotel/início da trilha/hotel, nosso biker percorreu 55 km. Pode parecer pouco, mas uma elevação de 1600 m não é para qualquer um.... Lembrando que fizemos Salesópolis/Caraguatatuba que são 85 km e 2000 m de elevação total... resumindo, 1600 em 55 km é bem duro para amadores como nós!
São 12 km de subida e 10 de descida para ir e o contrário (lógico...) pra voltar!
O pessoal divulgou que a prefeitura tinha "dado um tapa" na trilha, mas nosso amigo constatou que foi só em uma parte. A descida final continua bem técnica e perigosa.... logo, excelente desafio para a turma do All Montain.
 
 
 
Neste trecho da foto abaixo, foi preciso colocar a bike pra cima e passar com a água na altura da cintura. Não sabemos se é assim sempre, mas imaginem que legal que fica a sapatilha depois disso!!!
É claro que esse esforço todo não foi à toa, e a visão de uma praia belíssima é sempre recompensadora! Faltou a foto do peixe na telha, mas vamos imaginar que estava fantástico depois de girar forte o pedivela!
 
 
 
 
Essa é a prova de que o cara estava lá!!!

Aqui, na volta, a praia vista do pico da subida!
Nesse link, os dados técnicos da trilha: Castelhanos - Garmin
Agradecemos ao Cássio por compartilhar conosco as fotos do passeio! Quem sabe nos animamos para montar um grupo até lá!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

E deu chuva!!!

A previsão era para chuva no final da tarde do sábado e no domingo chuva com trovoadas o dia todo! Nada mais certo que antecipar o pedal do domingo e garantir a trilha. Pra que arriscar! Certo? pois é!!!! só que o ClimaTempo errou feio e pegamos a chuva de sábado nas costas!
Olha o estado... 


Voltamos comendo barro, aliás, este talvez seja uma das grandes desvantagens da All Montain. Como ela possui um ângulo bem agressivo do Head Tube, o pneu acaba jogando o barro diretamente na cara. O ideal seria usar um paralamas, mas o fator feiura dele ainda está falando mais alto!
Fazia tempo que eu não pedalava na chuva e no barro ao mesmo tempo, então foi bom para relembrar!
É claro que depois disso tudo a bike ganhou uma lavada rápida de mangueira com água SEM pressão e um banho de WD na relação toda! Vamos ver como ela vai estar no pedal que vem!

domingo, 22 de abril de 2012

Bike Lamborghini

Para quem gosta de exclusividade, essa é a escolha! Só 30 serão fabricadas!
Uma associação da Lamborghini e a BMC criaram esta obra de arte em fibra de carbono. A BMC Lamborghini Impec é feita utilizando algumas das técnicas usadas na construção do carro. A cor laranja é a mesma do Aventator. Quase que esculpida manualmente a belezinha custa 20.000 euros, ou algo perto de 60 mil reais lá fora, ou seja, se viesse para cá, com os impostos e os lucros, a bike chegaria perto dos 100.000 reais... nada mal para quem não fala, não varre a casa nem passeia com o cachorro sozinha!
Mais fotos da obra de arte!



quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sta Lydia e BMX no mesmo fim de semana

Devido a algumas viagens, só consegui postar hoje o pedal do fim de semana passado. Pedalamos no sábado, fazendo a Fzda Sta Lydia e explorando um trecho novo no meio da mata muito legal!
Na da travessia, olha o tamanho da aranha que encontramos!
Se fosse um trecho mais rápido, alguém teria levado ela na cara, rs....
Também nos deparamos com uma árvore de espinhos... quase não tinha folhas, só espinhos (e que espinhos)... se bem que o espinho é, na verdade, uma folha modificada... :P
No domingo fizemos o BMX + K2 com o quórum baixo (2 bikers), passamos com calma por alguns locais que normalmente nem damos atenção e consegui registrar umas imagens diferentes!!


No final de semana que vem tem mais pedal



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Monociclo na Trilha

Tem gente que acha que fazer trilha é perigoso, arriscado e que sempre alguém acaba caindo e se machucando... bem... é verdade!
Mas olhem o que um amigo de Atlanta encontrou fazendo trilha.... dá pra ficar com medo depois disso?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

As bikes da minha vida!

Ciclista é um bicho apaixonado. Chega até ser chato. Para quem não pedala, alguns ciclistas realmente parecem irritantes de tão apaixonados. Só quem pedala entende. Em uma festa se juntar dois ciclistas então... acabou o papo! Não como explicar, tem que viver isso. Mesmo alguns não sendo tão loucos por bikes, praticamente todo mundo tem uma história com elas. Sendo assim,  resolvi compartilhar como surgiu a minha paixão pelas magrelas!
A minha primeira bike foi uma parecida com essa aqui em baixo! A Caloi Berlineta A diferença é que era azul e não dobrável como a da foto!
Eu tinha entre 5 e 6 anos e me lembro exatamente do dia anterior à chegada dela (não consegui dormir, claro) e do dia que a ganhei efetivamente. Nós morávamos em Olinda em uma avenida muito movimentada e eu só andava dentro de casa. Era o dia inteiro pedalando! Lembro que em uma ocasião, saí pela avenida com minha irmã de 4 anos na garupa e "fomos passear". Acho que fiquei umas 3 horas fora. Quando cheguei em casa, a babá estava com a cara inchada de tanto chorar. Minha mãe desesperada sem saber o que fazer e nem onde estávamos. O ponto é que o nosso passeio tinha sido tão bom, tão feliz, tão gostoso que eu não entendia o por que daquilo tudo... eu estava só andando de bicicleta!!! Hoje como pai, posso imaginar o que minha mãe passou!
Fiquei um bom tempo sem por a mão na minha amiga depois daquele dia...

Já com 10 para 11 anos, eu ganhei de natal a famosa Monark BMX Pantera! Essa beleza aí em baixo!
A minha era exatamente igual. Branca com pneus azuis e freio tambor que não desregulava nunca. Acabar então, só se vivesse 200 anos. Era mais fácil o quadro de aço quebrar que os freios acabarem!!! rs
Foi nessa época que nos mudamos para o interior de São Paulo. Para uma cidade no Vale do Ribeira com cerca de 50 mil habitantes. O paraíso!!!! Crianças na rua o tempo todo. Eu ia a pé para a escola. Andávamos de bicicleta o dia inteiro. Não só para passear, mas como meio de transporte, para comprar pão, buscar leite, ir à casa dos amigos, enfim, era uma vida inteira sobre duas rodas!

Foi nessa época que descobri as rampas e a minha vocação para a inconsequência....
Fiquei famoso entre os amigos por ser o que saltava mais alto, o que sempre testava as rampas novas e claro, por ser aquele que estava sempre esfolado!
Essa bike quase indestrutível só teve o seu banco trocado e, depois de muito tempo, os pneus substituídos devido aos maravilhosos campeonatos de derrapadas. Nessa época também passei pelo carrinho de romelã e pelo skate. Mas mesmo para andar de skate no pátio da escola aos domingos, íamos de bike até lá! Excelente época da minha vida. Alguns amigos tinham a bike que marcou uma geração. A famosa Brandani!


Elas eram as bikes da classe A. Com dois amortecedores traseiros e banco "banana", logo a brandani se tornou o sonho de consumo de qualquer garoto. Quem teve essa bike na época virou um ícone entre os amigos! Só conheci 1 cara que teve uma dessas! Infelizmente não tive essa belezinha e
mesmo a Brandani sendo a sensação, a bike que eu mais queria era a caloi extra nylon.


Não pela caloi em si, pois já na época ela tinha fama de bicicleta pouco resistente, mas sim pelas maravilhosas rodas de nylon... como eram lindas quando giravam..... eu tinha um amigo que possuía uma preta e amarela que eram um espetáculo! Infelizmente esse sonho também não foi possível de ser realizado... rs
Com o passar dos anos e a altura aumentando vertiginosamente, pois cheguei a crescer 12 cm por ano durante 2 anos, a BMX foi ficando pequena e abandonada. Ganhei uma Monark Ranger. Minha primeira 26" com apenas uma marcha!
Essa não deu nem tempo de desfrutar muito, pois ela foi roubada da nossa garagem quando nos mudamos para o Maranhão e, como o fato gerador do roubo (deixar a bicicleta na garagem) já havia sido alertado pelos pais... fiquei sem bike! Isso por volta dos meus 16 anos! Ela era exatamente igual a essa aí embaixo


Apesar de passar um tempo sem pedalar, nunca deixei de gostar e sentir vontade de rodar.
Em 92 nos mudamos para Campinas. Eu já com 18 anos fiz vários amigos que eram fascinados por bicicletas. Em uma cidade grande, eles conheciam coisas que eu nunca tinha ouvido falar.... termos como rapid fire, deore, scott, shimano foram entrando no meu cotidiano.
Aprovado no vestibular, ganhei uma bike montada em 93. Quadro de aço e peças baratas. Possuía freios "cantlever" e aros de alumínio! Esses eram os seus melhores atributos.
Comecei a pedalar em um grupo com bikes bem acima da minha Frankenstein. Eram Trek Y, specialized com suspensão rock shox, entre outras. Claro que a "necessidade" de um upgrade surgiu! Os pedais eram na maioria das vezes na cidade, mas eu realmente comecei a sentir vergonha da minha pobre bike montada!
Nesta mesma época, minha vida mudou um pouco, afinal, em 96 achei minha cara metade, nos casamos e em 98 nasceu o meu primogênito!
Neste mesmo ano comprei minha primeira bike (todas as outras eu havia ganhado). Uma trek 830 de cromo. Muito bacana. Conjunto Alívio e suspensão Rock Shox. Assim, eu já não fazia feio perto de ninguém. Achei uma foto dela tirada com o celular da época....

Pouco tempo depois, conheci o meu grande amigo Thiago Bittencourt. Esse foi o responsável pelo vírus da lama entrar no meu sangue e não sair mais!
Fizemos nossa primeira trilha (Bocaina) ainda em 98 e daí para frente foram poucos os finais de semana que eu não estava em algum local da região de Campinas pedalando. Ou mais longe ainda, graças aos passeios em Nazaré Paulista, Serra do Japí, Ibiúna, Hortolândia, São Paulo e a nossa memorável Trilha da Petrobrás!
De lá pra cá passei por bikes como specialized, scott, felt e trek... sempre evoluindo e nunca deixando o prazer de pedalar!
Conheci muita gente bacana no meio ciclístico e meus principais amigos estão sempre girando comigo em algum passeio.
São raros os finais de semanas que não fazemos pelo menos um giro e a semana toda passo pensando em onde iremos pedalar.

Abaixo mais algumas das bikes que tive

Specialized HardRock Cromo
Scott Reflex 20
Felt Compulsion

Trek Remedy 8 2012

Então o que mais dizer além de.... Let's Riiide!!

Atualização em 20/03/2016

Mais uma bike para a história. Depois de um problema no quadro da minha adorada Remedy 2012 (essa aí em cima), tive que acionar a garantia trek. Os detalhes estão neste post http://www.moscajustforfun.com.br/2015/08/garantia-trek-no-brasil.html
A solução foi a menina aí embaixo. Uma Trek remedy 8 2015. As diferenças básicas estão nas rodas (27,5") e nas suspensões que são CTD Evolution. No mais a geometria continua consagrada e a bike muito divertida!

Trek Remedy 8 2015
Atualização 10/2017

Vício em bike é um negócio sério! fala a verdade! Surgiu a oportunidade e acabei encarando uma Jekyll 3 2015.
O maior diferencial dela é a suspensão Rockshox pike de 160 mm e o Fox Dyad (também de 160 mm) que fazem dela uma devoradora de obstáculos.
Gostei muito do centro de gravidade da bike e como ela desce, mas claramente a Remedy sobe melhor.
Ela é essa belezinha aqui embaixo:


Continuamos pedalando

Atualização 05/2020
Bom, atingir sonho realmente é uma coisa que nos traz um prazer sensacional. Há quase 1 ano comprei uma Santa Cruz Bronson 2017 (zero) e é inacreditável a diferença dela para todos as demais bikes que já tive. A geometria dela para descer e subir superam em muito a Remedy e Jekyll (bikes que ainda tenho) e para descer ela realmente é bruta! Agora dá pra entender aqueles tempos nas descidas de alguns amigos... eheheh
Olha aí a menina:


Tamanho XL (ficou perfeito para mim - 1.84 m), fox 36 de 170 mm e rodas Roval de Carbono! Estado da arte em bike e estou muuuito satisfeito!
Seguimos pedalando e na evolução técnica e de equipamento! rs

sábado, 7 de abril de 2012

Nó na corrente!

Nossos pedais são cheios de novidades e coisas inusitadas. Como pra baixo não há limite, não arrisco a dizer que chegamos ao fundo do poço (até por que ele não tem fundo)... Primeiro a foto da galera que curtiu os 30 km de hoje sob um sol de pelo menos uns 35º. Os meus dois litros acabaram pouco depois do meio da trilha e o que me motivava era a latinha de coca suada me esperando no Feijão com Tranqueira!
Agora, fica o desafio!!! alguém me explique como nosso companheiro conseguiu dar esse nó na corrente da bike!
Detalhe, ele só tirou a roda traseira, não desmontou a corrente, ou o câmbio ou qualquer outra peça! E, principalmente, está tudo funcionando depois que desfizemos a caca! Para desfazer, foi preciso soltar a corrente e repassar ela pelos câmbios e pé de vela!!!
Ah... desculpem o dedo na foto... ainda não acostumei com o celular novo!!! :(
Hoje também tivemos um tombo que poderia ter sido pior, mas graças a Deus só ralados no nosso amigo biker. Também participamos da filmagem de um comercial para o Governo do Estado... enfim... aconteceu de tudo!
É claro que entre uma coisa e outra, também demos umas pedaladas!
Seguem os detalhes técnicos do IMapMyRide!
http://www.mapmyride.com/routes/view/81569083

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Scott Sub 10 - ebike

Bem, não era o ambiente ideal para se fotografar nem estava com uma máquina descente (celular), mas não podia deixar de registrar essa raridade!
A Scott Sub 10 não é vendida no Brasil e está em testes ainda. Trata-se da primeira Scott elétrica... me inscrevi para um test drive. Se for selecionado, faço um review completo da bike e do meu primeiro contato com uma e-bike!
Seguem mais fotos!