quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Trilha de Bike pela Chapada Diamantina - Dois primeiros dias

Partimos às 7h10 da manhã pontualmente com vôo direto para Confins.
A primeira dica é ir leve. A bike e o malabike pesam e um dos nossos amigos acabou gastando R$ 140,00 em excesso de bagagem. Eu só não paguei por possuir uma franquia de bagagem maior que os originais 23 kg. O Mala bike pesou R$ 29 kg e mais os 30 kg da minha mala (eu e a esposa) iriam fazer um rombo no orçamento da viagem.
Fomos de Embraer 195 até Confins e a conexão foi do tipo JÁ. Desembarcamos e já corremos para embarcar no próximo vôo. Não deu nem pra ir ao banheiro.
No meio da correria, a preocupação era se ia dar tempo de embarcar a bike. A grata surpresa foi chegar ao avião e já avistar a discreta malabike já ao lado do ATR 72 600. Esse aqui:



Um turbo hélice muito equilibrado. Graças a este tipo de aeronave, vôos como os de Lençóis são viáveis, pois além de consumir muito menos combustível, ele precisa de menos pista para pousar e decolar. Tirando o forte ronco do motor na decolagem, a falta de sistema de entretenimento e uma trepidação maior no pouso ele é exatamente igual aos outros. Podem voar sem medo.

O aeroporto de Lençóis é super pequeno e com uma infra bastante simples. Que bom, pois pela quantidade de vôos, só assim para ele funcionar, então, nada de reclamações.

30 minutos de estrada e chegamos ao hotel. Para os dois primeiros dias escolhi o Hotel Canto das Águas. Maravilhoso. Extremamente confortável, com café da manhã fantástico, cama excelente e funcionários super educados. O almoço então, ótimo!
Comi essa paleta de cordeiro já de cara.
Excelente.
Por volta das 15h00, fomos ao primeiro passeio. O morro do Pai Inácio, um dos principais cartões postais da Chapada. Imperdível. Lá você vai ver esse visual:



O morro é esse aqui e se chega lá em uma escalaminhada de uns 20 minutos.


Acompanhar o pôr do sol foi muito revigorante e aí sim eu senti que realmente estava em férias. Dica: leve um corta vento pelo menos. Venta muito.
Fim do passeio, fomos ao centro da cidade para jantar. Vale lembrar que a vida da cidade é de tarde para noite. Poucos locais abrem durante a manhã e no início da tarde. Mesmo assim encontra-se quase tudo por lá. Lojas de roupas, tênis, itens de aventura e uma infinidade de restaurantes. São duas ruas com um ao lado do outro. É um centro gastronômico e fácil de agradar a todos os paladares.

Depois de uma excelente noite de sono, vai a primeira dica do hotel. Ficamos nos quartos próximos ao estacionamento e eles são mais barulhentos no início da noite, pois o pessoal chega realmente cantando e dando risadas. Durante a madrugada foi tudo tranquilo, mas fica a dica para não arriscar e pegar um quarto mais próximo da piscina, por exemplo.

O café da manhã é excelente e tudo é muito bom. Comemos a valer e já saímos andando para o próximo passeio. Fomos aos caldeirões do rio Serrano, salão das areias coloridas e visitamos várias cachoeiras. A vantagem desse passeio é que não é necessário nenhuma logística complicada. Se sai andando do hotel com água e umas barrinhas de cereais.


Nesse passeio vimos formações rochosas muito interessantes. Seixos fundidos em uma espécie de magma que, segundo o guia, tem mais de 2 bilhões de anos. Massa, né?




4 horas depois estávamos de volta felizes de tantos banhos de cachoeira.
Depois de um almoço gostoso, fomos montar as bikes e deixar tudo pronto para o primeiro dia de pedal.
Outra dica importante: Não se esqueça de levar uma chave para colocar e remover os pedais da bike. As allens dos canivetes não são fortes o suficiente para dar o torque correto e se tiver que tirar um pedal, elas podem até quebrar. Na colocação também não aperte muito. No momento de embalar a bike de volta, você vai se arrepender de ter apertado tanto.

Aqui o relato do terceiro dia
Aqui o planejamento da nossa viagem

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