domingo, 14 de agosto de 2016

Trilha de Bike pela Chapada Diamantina - Sétimo dia

Depois de mais uma noite excelente, acordamos, tomamos aquele café da manhã, nos despedimos das meninas e saímos rodando em direção à Pratinha.
Foram 42 km com 632 m de altimetria. Nada absurdo. Umas duas subidas íngremes que tiramos de letra.


Antes de cair na trilha passamos pela bicicletaria do Jubileu (http://www.cantagaloecoaventura.com/). O cara é muito gente boa e tem uma bicicletaria muito simpática. Nos salvou com uma câmara 27,5" e outra 29", pois ninguém tem câmaras bico fino. Até achamos 26" (que serve em todas as rodas), mas nenhuma bico fino, então é bom levar um estoque maior que 2 "porcada" que foi o nosso caso.



Câmaras compradas e pneu consertado, partimos para mais uma travessia.
O trajeto pelo vale é lindo. Quase 100% dessa trilha são singles pouco técnicos, rápidos e divertidos. Passamos muito tempo andando em um cenário como esse abaixo e desfrutando da paisagem.
Algumas descidas não muito íngremes, mas longas, injetavam a adrenalina que nós do enduro precisamos para continuar pedalando.
O dia estava nublado, mas não estava frio. Pena para as fotos, mas excelente para o pedal.
Esse era o visual


Aqui em cima o "Morrão". Lindo. Praticamente de todo o Vale do Capão a gente o vê ao longe e foi massa passar bem ao lado


Uma última subida mais forçada e chegamos novamente ao Morro do Pai Inácio


Lá almoçamos um selfservice simples (incluso no passeio), mas bem gostoso.
Deixamos nossa marca registrada na janela do restaurante. Alguém acha ela? rs



Almoçados e com 1h de digestão, partimos para a Pratinha.
O trajeto continuava bonito mesmo sem sol para dar aquele UP nas fotos.
Outro local importante de passar, principalmente para gente viciada em doces, é na casa da D. Afra. Ela faz doces caseiros extremamente gostosos e famosos na região. Ela fica no vilarejo Campos de São João em Palmeiras!



O doce de Licurí e o de café são excelentes (estou escrevendo esse post comendo ele!). Como a gente não queria carregar peso, só provamos e deixamos a tarefa de fazer as compras com as meninas (esquemão.... eheheheh)

Seguimos por algumas estradinhas de terra e cortando por sítios bem pitorescos
Sempre importante respeitar as regras locais! rs

E finalmente chegamos ao rio de águas transparentes que torna a Fazenda Pratinha e a Gruta Azul tão famosos


Atravessamos ele com água na altura da coxa (para mim com 1,85m) e na altura do saco para os baixinhos... kkkkk
Logo depois chegamos ao nosso destino.


Como estava no fim do dia e um pouco nublado, as fotos não ficaram tão legais, mas acreditem, o local é lindo.
Eu queria fazer a flutuação dentro da caverna de qualquer jeito e embarquei mesmo sabendo que com a pouca luz, o passeio não seria tão bacana.
Achei caro. R$ 40,00 por pessoa por um passeio de 20 min. Eles te dão colete, snorkel, máscara e uma lanterna para entrarmos na gruta. São 170 m gruta adentro no breu total.
Com a lanterna é possível ver peixes e formações bem legais, pois a água realmente é cristalina.
A volta é incrível, pois com a luz na entrada da caverna e a infinidade de peixes, a visão realmente é muito linda.


O resto da turma fez a tirolesa e gostaram também.
Passamos mais um tempo nadando no rio antes de tomar um banho e nos preparamos para o jantar.
A pousada da fazenda é o Recanto do Major. De longe a pior pousada que ficamos.
Não ligo para coisas simples, mas a crítica foi com relação à sujeira. O banheiro estava bem ruim assim como os lençóis da cama com cara de já usados.
Jantamos um jantar simples também, mas muito gostoso. É uma pena o quarto ser tão ruim, pois o local é lindo e merecia mais carinho. Se voltar com certeza não irei ficar lá.

Fomos dormir para nos prepararmos para o próximo dia.

O relato do dia anterior está AQUI
e o do próximo dia AQUI

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