domingo, 10 de novembro de 2013

Trilha da Placa - Japiapé

Fomos conhecer a "Trilha da Placa". Ela fica em Cajamar e vou te falar! Duríssima!
O nome é devido essa placa que fica no topo de uma montanha que parece o Everest!
Pra se ter uma ideia, essa placa serve para ajudar aviões comerciais em suas manobras... imagino que de aproximação para Viracopos!
Enfim, até chegarmos nela, o bicho pegou!
Mas vamos do começo!
Chegamos na fazenda Japiapé pontualmente às 8h00!


É claro que com um grupo grande, sempre achamos coisas diferentes!
Olha o que eu encontrei!


Isso mesmo, uma RANSOM. A galera que me conhece sabe da minha história com essa bike! Ela foi a responsável pela minha mudança de hard para full. É uma pena a SCOTT não fabricá-la.
É brincadeira o que essa bike atropela de buraco! É literalmente uma bike de DH que dá pra fazer subida! rs
Voltando à nossa trilha, esse percurso que fizemos tem meros 19km. Cheguei a questionar se valia à pena despencar de Campinas até quase São Paulo para rodar tão pouco! Adianto que valeu muito à pena e AINDA BEM que são "só" 19 km. Se fossem mais, acho que não aguentaria!
São 900 m de altimetria total. Desses 750 m nos primeiros 10 km.
Ao contrário da Pedra Grande onde subimos tudo e depois descemos, esse percurso intercala subidas e descidas fortes e técnicas o tempo todo!
Depois da primeira escalada, fomos agraciados com um visual bonito!



A tal placa, depois de muita subida, deu as caras... olha ela aí embaixo... eheheheh
É lá que a gente tinha que chegar!
A turma era diversificada, então parávamos sempre para reagrupar.




E da-lhe subida! A maioria delas com muitas pedras e facões, pois esse trecho é muito frequentado pela turma das motos também. Foi interessante ver as reações deles quando viam a gente chegando nos picos de bike!

Infelizmente a extração dos eucaliptos acabou por fechar alguns trechos e perdemos duas descidas bem legais por estarem fechadas pelas toras. Nesse caso tivemos que carregar as bikes na descida.
Nos trechos mais técnicos, quem abusou um pouco acabou por passar algumas escrituras e compraram terras ali mesmo!


Menos mal que foram só sustos e escoriações leves. Nenhum tombo grave, nem cobra, abelha ou qualquer outro percalço mais sério.
Depois de descermos tudo o que havíamos subido até agora, começamos a escalada do segundo morro (eram 3). Nesse alcançaríamos uma antena de celular.
Fomos agraciados com mais um visual muito bonito depois e queimar tudo que era músculo das coxas!



Depois de passar pela antena da VIVO, tocamos para o terceiro e último morro. O da Placa!


 Na descida, enfrentamos um trecho muito técnico. Pedras soltas, grandes e pequenas e muitos facões. Algo parecido com o Comandos em Ação um pouco mais hard!



Não foram todos que conseguiram descer e mesmo quem empurrou teve trabalho! Mas a adrenalina foi bem bacana!
Como sempre rola um bicho diferente, achamos uma formiga que parecia um caranguejo. Essa aí fura até pneu se pegar de jeito!
Depois de mais uma piramba animal, chegamos a bendita "placa".







Olha a antena da vivo "lá embaixo".
A descida desse morro também foi altamente técnica! Acredito que uma das mais técnicas e rápidas de todo o pedal.
É claro que eu não carreguei a bateria da contour e com isso ficamos sem filmagem! 
Me lembrou o trecho da Limeira que fizemos na Trilha da Petrobrás.
Descemos por 5 minutos e ao olhar para trás, dava pra ver como a placa estava longe!
Ela está de lado e é esse ponto mais alto que as árvores.
Cheguei a pensar que as pastilhas tinham ido embora nessa descida. Nesse caso dá pra ver bem a diferença entre os antigos elixir e os atuais XT com dissipadores de calor.
Além de não ficar com a mão doendo de frear, os discos não chegaram a ficar azuis como acontecia em descidas como a de Morungaba!
Pedal fechado e devido ao grande número de paradas, acabamos tarde (13h30), mas a satisfação foi grande. Foram os 19 km mais doídos até hoje!
Não recomendo que ninguém vá sozinho ou pelo menos sem um GPS. Como as motos andam muito por lá, o trajeto principal é todo entrecortado por trilhas que acabam fazendo laços na via principal. De moto isso é muito bacana, mas de bike, não dá pra explorar tudo e se perder ficaria muito fácil. Chegamos em trechos que tinham 4 opções diferentes para seguir!
Olha como ela ficou no Garmin.

Até a próxima trilha!

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